terça-feira, 17 de maio de 2011

Reaportuguesar

As próximas eleições legislativas estão à porta e por incrível que pareça (ou não) não vejo entusiasmo nenhum por parte da população (ou se preferirem, do povo).
Nada disto é novo, e sabe-se que a abstenção aumenta à medida que o descontentamento  se vai instalando neste cantinho da Europa à "beira mar plantado".
poderia continuar este post dizendo tudo o que eu acho errado quanto à situação politica ou às medidas deste ou daquele partido, mas não é isso que hoje me faz escrever.
Gostava apenas de dar um sinal de esperança para todos os meus compatriotas, mas o problema é que muitos dos portugueses já nem tem sentido de Pátria (sim disse Pátria e não sou fascista por isso).
É triste ver que muitos já nem querem saber se somos um país soberano com quase 1000 anos de história, várias gerações a darem suor sangue e lágrimas para que os seus filhos e os filhos dos seus filhos possam ser livres do jugo de uma qualquer nação estrangeira a mandar em nós.
E pior, vejo que muitos adoptaram a qualidade de cidadãos do mundo e que por vezes até rotulam personalidades que nem conheceram e que já não estão no mundo terreno para se defenderem, nessa qualidade. Ao afirmarem-se assim pensam que estão na vanguarda das filosofias mundiais, que são mais parecidos com os Holandeses, Alemães, Suecos, Noruegueses, Franceses, etc, etc, etc...
O problema é que eles estão enganados, não acredito que nenhum Alemão, Francês, etc... gostasse de perder a sua identidade patriótica.
Mas a culpa será deles ou de quem os levou a pensarem nisso?
Hoje está na moda o ser Anti-Português. É visto com bom olhos ser anárquico e sem pátria de preferência. Mas só até um certo limite... Se precisamos de abonos pedimos ao estado, se precisamos de bolsas de estudo, a quem se vai pedir ? Ao estado. Se é necessário um subsidio de desemprego... etc, etc,etc...

É urgente voltar a dar (principalmente ás novas gerações) um sentido de pátria, um sentido de entreajuda pelo bem comum, como dizia D. Duarte há uns dias, é necessário "reaportuguesar" a Nação.
Neste sentido, penso que cabe a todos nós termos o cuidado de criticar o que de mal se passa por cá, mas referindo sempre que a culpa não é de Portugal mas sim de quem está ao leme da "minha" querida Pátria.


       

3 comentários:

  1. Olá,

    Ainda bem que tiveste 5 minutos para voltar a escrever. Esta falta de "identidade" é fruto da propria politica do estado.
    Nos tão contraditorios "U.S.A." o sentido de nacionalidade e identidade com o País é fomentado desde tenra idade. Neste canto qualquer tentativa de identificação é logo classificada de facista. Penso que se não fosse o desporto não se ouvia o hino ou não se tinha orgulho em ser português. Não havendo uma clara identificação com Portugal, somos todos apátrias e como dizes e bem, está na moda ser anti-português.
    O problema reside na falta de "memória" das novas gerações que desconhecem por completo o sacrificio das gerações anteriores por manter e fazer crescer esta nação.

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  2. Obrigado pelo comentário :) Felizmente estou de volta depois de uma viagem de 15 dias e por isso a minha ausência.

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  3. Embora atrasado (mas , ainda , actual...) quero dizêr o seguinte .Nenhum Rei de Portugal foi eleito por nenhuma votação dita Demo-crática , partidos ou eleições republico-maçónicas .
    Da mêsma forma que O Rey de Portugal ou (pseudo) abolição da Monarquia , não fôram destituídos por "eleições" ou referendo . Fôram-no sim , pela via do Assasínio e do Massacre das populações , que eram Tôdas pelo Rey e pela MOnarquia .
    Também , nenhum Rey será "eleito" por nenhum sistêma estrangeiro Traidôr e Maçónico, Inimigo de Portugal e da Sua Monarquia !
    El-Rey manifestar-Se-á apênas na HOra Aprazada por Dêus .

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